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Política Sexta-feira, 08 de Julho de 2016, 10:06 - A | A

Sexta-feira, 08 de Julho de 2016, 10h:06 - A | A

CARTAS DE CRÉDITO

Deputados suspendem CPI do MPE durante período eleitoral

Parte dos trabalhos, como a auditoria realizada in loco no MPE, terá continuidade no recesso da comissão

Redação VG Notícias com AL/MT

Por conta das eleições em outubro, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades na negociação de cartas de créditos envolvendo membros do Ministério Público Estadual (MPE) decidiram, por unanimidade, suspender as reuniões e audiências até o fim do período eleitoral. Parte dos trabalhos, como a auditoria realizada in loco no MPE, terá continuidade neste período de recesso da comissão.

A suspensão tem como respaldo o afastamento de alguns parlamentares para participarem das eleições municipais ou por motivos pessoais e de saúde, como é o caso do deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), membro da CPI e que se afastou para tratamento de saúde.

O presidente da CPI, deputado estadual Max Russi (PSB), destaca que a decisão foi tomada para evitar um comprometimento dos trabalhos em virtude das eleições. “Vamos finalizar alguns relatórios ao longo deste mês e depois a equipe técnica vai dar continuidade aos estudos e análises dos documentos levantados e oitivas realizadas nestes cinco meses de trabalho”.

Durante o recesso, os deputados que compõem a CPI Wilson Santos (PSDB), Oscar Bezerra (PSB) e Gilmar Fabris (PSD), e os membros suplentes Sebastião Rezende (PR), José Carlos do Pátio (SD) e Mauro Savi (PR), deverão avaliar a possibilidade de ampliar o objeto da CPI, que atualmente está previsto para ser encerrado em novembro deste ano. “Com retorno no fim de outubro, pode haver necessidade de estender a CPI para que todos os requerimentos e oitivas sejam realizados”, explicou o presidente da CPI, Max Russi.

Balanço - Instalada em 26 de novembro de 2015, a partir do Ato 057/2015, a CPI do Ministério Público do Estado iniciou os trabalhos após o recesso parlamentar no fim de ano, em 04 de fevereiro de 2016. Desde então, foram realizadas dez reuniões ordinárias abertas e outras três fechadas e contou com a aprovação de 17 requerimentos.

Neste período, também foram realizadas seis oitivas com auditores do Tribunal de Contas do Estado, servidores e ex-funcionários da Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso (PGJ) e um procurador do Ministério Público de Contas do Estado.

Segundo o presidente da CPI, Max Russi, os trabalhos vêm sendo conduzidos de forma discreta, cautelosa e com muita seriedade, sobretudo pela relevância pública do órgão investigado. “Somos cobrados por conclusões imediatas, o que não deve ocorrer ao longo de um processo de inquérito. Todos os documentos, oitivas e demais requerimentos estão sendo devidamente analisados antes de ganharem publicidade”.

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