O deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), afirmou que é preciso ter cautela, para avaliar as prisões e envolvimentos de políticos, denunciados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
“Lamentável, mas o que precisa ter agora é justamente isso, a cautela de todos que não estão envolvidos, e também não tripudiar naqueles que estão, é um momento de muita cautela com isso. Não podemos achar que todos são culpados antes de se defenderem, é necessário o contraditório”, ressaltou.
Sobre o pedido de prisão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, contra o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), o parlamentar disse que não viu as informações, e que não poderia avaliar sem conhecer o processo.
“Não dá para fazer qualquer tipo de avaliação se não conhecemos o processo, não dá para também, querer culpar alguém, é necessário agora ter muita tranquilidade”, pontuou.
Questionado sobre a delação envolver vários deputados aliados ao governador Pedro Taques (PSDB), Leitão afirmou que a relação política é diferente da relação pessoal, segundo ele, os parlamentares apoiam o projeto do governador.
“Deputados que apoiam o governo, cada um apoia dentro dos projetos do governo, não é uma relação pessoal, é uma relação política, mas é sempre ruim para o nosso Estado, ver os nossos parlamentares passando por isso”, explicou.
O tucano disse ser lamentável a situação. Porém destacou que o trabalho deve ser conduzido em equilíbrio entre a Justiça e o investigado.
“Tem uma delação, tem filmagens e tudo, é claro que é necessária a investigação a fundo. O investigado, é claro, não pode atrapalhar a justiça fazer o seu trabalho, e a justiça também deve ser equilibrada”, disse Leitão, explicando que o equilíbrio significa, que tanto quem investiga, como quem é investigado, deve fazer o trabalho dentro da Lei.
Contudo, o parlamentar elogiou o trabalho da Justiça, e disse torcer para que as investigações sejam concluídas o mais breve possível.
“Eu torço é para acelerar essas investigações, encerrar esse assunto, e ir separando o joio do trigo, aqueles que são culpados, aqueles que não são”, concluiu.
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