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Política Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 14:47 - A | A

Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 14h:47 - A | A

CRUEL

Deputado de MT diz que “bandido que enfrenta a polícia tem que ir para debaixo da terra”

Para ele, este tipo de bandido tem que "pagar a pena do outro lado do mundo”.

Rojane Marta/ VGN

O deputado federal de Mato Grosso, Coronel Assis (União), durante sessão dessa quarta-feira (21.02), defendeu a pena de morte para bandidos que enfrentam a polícia. “Já passou da hora de acabar com essa vida boa da bandidagem no Brasil. Bandido, meus amigos, tem que pagar uma pena severa e, se enfrentar a polícia, tem que ir para debaixo da terra, sim, pagar a pena do outro lado do mundo”, disse o deputado.

A fala polêmica do deputado surgiu ao comemorar a aprovação pelo Senado Federal do Projeto que visa abolir as saídas temporárias de presos em regime semiaberto, conhecido popularmente como "saidinha".

Para o Coronel Assis, a aprovação é uma grande vitória contra a criminalidade. “Tivemos no Senado da República uma grande vitória contra a criminalidade no Brasil, principalmente contra o combate à impunidade, com a aprovação da lei que acaba com as 'saidinhas'. Isso é muito importante, porque esse famigerado dispositivo em nada ajuda nosso País a combater o crime. Esses mesmos criminosos saem da cadeia para matar, assaltar, traficar, tocar o terror na população. E, detalhe, a maioria esmagadora desses criminosos não retorna para as cadeias. Isso é muito ruim, porque gera muita insegurança no País”.

O deputado ainda alertou: “Segundo pesquisa feita no Código Penal brasileiro, são 1.050 os tipos de crime previstos: 50% das penas comportam a transação penal; 24% comportam a suspensão condicional do processo; 3,42% possuem penas com substituição das penas de privação de liberdade; e somente 2,67%, meus amigos, o equivalente a 28 tipos penais, impõem à Justiça que prenda o vagabundo”.

Ao finalizar, ele afirmou que “está provado por A mais B que, no Brasil, para o cara ser preso, ele tem que insistir muito no crime”.

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