O deputado estadual Thiago Silva (MDB) em entrevista nesta quarta-feira (03.11), se posicionou contrário à proposta da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso (Seduc/MT) de “acabar" com algumas Assessorias Pedagógicas no Estado. Atualmente as Assessorias Pedagógicas são responsáveis pela supervisão dos assessores pedagógicos junto às unidades escolares.
A mudança proposta pelo Governo será criar a Diretoria Regional de Ensino - “Mini Seduc” - em 15 polos situados nos municípios do Estado, bem como, irá reestruturar a função para atender "melhor" as unidades escolares.
“O Governo está justificando que está centralizando essas diretorias em cidades polos, vamos pegar um caso de Nova Brasilândia e Planalto da Serra eles respondem a Cuiabá. Eles querem colocar que passam a responder em Primavera, mas tem alguns municípios que vão acabar com a assessoria. Eu sou até contra isso, acho que isso tem que discutir”, declarou o deputado.
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Entretanto, em alguns municípios a mudança é vista pelo deputado como favorável: “Algumas regiões ,no caso de Arenápolis, Nortelândia acho que tem que manter ali, porque são cidades próximas. Agora cidades distantes fica difícil manter esse trabalho. Então nosso trabalho aqui é discutir e ampliar essa discussão com o Governo”, declarou.
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Questionado sobre a mudança no formato de contratação, que ocorrerá por meio de processo seletivo, Thiago Silva afirmou que o ideal seria encontrar um meio-termo. Para o deputado, o Governo deve continuar aplicando a contagem de ponto aos profissionais que atuam há muito tempo na comunidade escolar e também defende a aplicação da prova para profissionais, que não se enquadram neste quesito.
“Antes era questão de contagem de ponto e hoje eles querem fazer processo seletivo. Então, com a contagem de pontos, se a pessoa estava muito tempo na escola ela tinha uma vantagem e o Governo hoje quer colocar a prova – e hoje vai ser feito pela prova. É outra discussão, eu acho que tem que fazer um processo que consiga ater tanto a questão da contagem de ponto para a pessoa que está habituada com a comunidade escolar e defendo a questão da prova, eu acho que tem que ser um meio-termo que venha atender”, destacou Thiago.
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