O deputado estadual Ondanir Bortolini - Nininho - (PSD), ao chegar para prestar depoimento na tarde desta segunda-feira (02.04) no Ministério Público do Estado (MPE/MT), sobre a citação do seu nome no esquema que desviou milhões dos cofres do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT), afirmou que ficou “sabendo pela imprensa” que o seu nome estava envolvido no esquema, e que não fez parte de nada relacionado a autarquia.
“Fiquei sabendo do esquema de corrupção pela mídia. Fiquei surpreso quando eu vi meu nome por causa de mil reais”, declarou o deputado.
Sobre o recebimento da quantia, Nininho afirmou, novamente, que o valor foi conseguido pelo seu ex-assessor parlamentar, Tschales Franciel Tschá, em uma factoring por meio de empréstimo, e em seguida depositado em sua conta bancária, negando qualquer recebimento oriundo de Claudemir Pereira dos Santos (investigado na Operação Bereré).
No entanto, o socialdemocrata revelou que não possui qualquer nota fiscal que relacione o dinheiro depositado em sua conta bancária com a factoring. “Você por acaso pega nota fiscal em factoring? Factoring emite nota? Que eu saiba não”, disse o deputado.
O parlamentar contou ainda que continua tento uma “boa relação” com Tschales Franciel, e que inclusive o ex-assessor desempenha função em uma das empresas da família dele (Nininho).
“Ele trabalha como funcionário na empresa do meu filho. Isso consta no depoimento dele. Não tenho nada a esconder de ninguém”, finalizou.
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