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Silval Barbosa diz que trabalhou, fez cursos e leituras
O ex-governador Silval Barbosa deve conseguir diminuir 488 dias de sua pena aplicada em ação criminal, originada da primeira fase da Operação Sodoma, onde foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão por crimes de organização criminosa, concussão e lavagem de dinheiro. Os crimes foram confessados por Silval em delação premiada, celebrada com o Ministério Público Federal e homologada pelo Supremo Tribunal Federal.
A defesa de Silval, atendendo determinação do juiz Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá - que analisa pedido de remição da pena do ex-gestor -, anexou no último dia 15 de julho, documentos que comprovam com certificados que ele, enquanto esteve preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), trabalhou, fez cursos e leituras.
Segundo consta dos autos, Silval no período em que esteve preso, do dia 05 de outubro de 2015 a 13 de junho de 2017, participou do Projeto Leitura sem Fronteiras, onde leu e resenhou 19 livros. Dentre as obras literárias constam: “O vendedor de sonhos”, “Felicidade roubada” e “Ansiedade”, todos do escritor Augusto Cury.
A defesa ainda juntou certificado emitido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de que Silval teria trabalhado por 86 dias na horta do Centro de Custódia.
Silval ainda teria feito vários cursos, como 600 horas do curso de “Eletrônica Básica, Rádio e TV”, 450 horas do curso de “Agropecuária”, 370 horas do curso de “Rádio Técnica e Eletrônica”, 270 horas do curso “Auxiliar de Contabilidade”, além de ter conseguido certificado de “Bacharel em Teologia”, e feito curso a distância de “Contabilidade Rural” e “Introdução ao Direito do Consumidor”.
O magistrado deve decidir nos próximos dias sobre a remição de pena do ex-governador.
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