A falta de espaço do Partido Democratas no governo de Pedro Taques (PSDB), não tem incomodado um dos maiores líderes da sigla no Estado, ex-senador e atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande Jaime Campos (DEM).
Conforme Jaime a velha prática de exigir cargos, seja no governo, na Prefeitura ou na Presidência da República não é democrática, e cabe à quem estiver no comando dar os devidos valores.
“Ninguém tem o direito de colocar a faca no peito de qualquer que seja, seja do governador, do prefeito ou do presidente da República. É uma prática não republicana, não é normal dentro do processo democrático de direito, na medida em que, eu acho que o próprio governador tem que dar os devidos valores à aqueles que certamente merecem” destaca.
Jaime cita ainda que nunca procurou o governador para fazer qualquer indicação, e que o espaço que hoje o DEM ocupa na gestão Taques foram de formas institucional, encaminhada partidariamente.
Segundo ele, nada impede, de forma institucional, por meio dos partidos a negociação de cargos. “Agora você pode buscar uma boa negociação de forma institucional, agora, eu chegar exigir e botar faca no peito não é normal” declarou.
Várzea Grande - As declarações de Jaime, feitas hoje (01.02) durante posse da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, também cabem no cenário municipal, tendo em vista que não é segredo a fila de vereadores na porta do gabinete da prefeita Lucimar Campos (DEM), em busca de empregos para “apadrinhados”.
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