Divulgação/Sputinik V

Parlamentares querem esclarecer apontamentos da equipe técnica da Anvisa que apontou risco de doenças
A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que barrou pedidos de Estados e municípios para importação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra o coronavírus (Covid-19), continua dando o que falar, sendo alvo de críticas por parte de autoridades políticas.
Entre os pedidos negados constava do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que pretendia comprar 1,2 milhão de doses da Sputnik V, após negociação conjunta entre os Estados do Consórcio Amazonas, Consórcio do Nordeste e o fundo soberano da Rússia. O custo era de U$ 9,95 cada dose.
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O tema agora será debatido na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25.05) por meio de audiência pública. A reunião acontece às 09 horas.
O debate foi proposto pelo deputado federal, José Nelto (Podemos-GO). Segundo ele, existem informações de que a decisão da Anvisa teria sido tomada com base em dados que apontaram possíveis falhas no desenvolvimento do produto, mas de outro lado persistem dúvidas sobre motivações políticas, uma vez que 62 países já teriam autorizado o uso da Sputnik V.
Ainda de acordo com a Câmara, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Gamaleya, fabricante da vacina, participaram da audiência que deve abordar a “segurança do imunizante”.
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