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Senador da República, Jayme Campos (DEM)
O senador Jayme Campos (DEM) em entrevista à imprensa defendeu que o Senado Federal reduza o período da “quarentena eleitoral” aplicada sobre juízes e policiais na emenda ao projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/21).
Segundo Jayme, sem citar nomes, deu como exemplo “alguns” pretensos candidatos que atuam como juízes ou promotores que utilizam do cargo para ter vantagem.
“Eu acho que a quarentena que estão propondo é muito extensa, quatro anos. Eu acho que dois anos seria suficiente, por quê? Porque tem muita gente que usa do cargo, seja ele promotor, seja delegado de Polícia, muita vez está fazendo jogo de interesse político pessoal. Isso é muito ruim”, declarou o senador.
Jayme completou dizendo que em Mato Grosso tivemos um caso parecido, que não obteve muito sucesso na carreira política. Ele chegou a citar uma passagem bíblica que cita: “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
“Já tivemos um caso aqui em Mato Grosso que vocês acompanharam que lamentavelmente, é aquela história – com ferro fere, com ferro será ferido. Deu no que deu né, eu acho que ultrapassou os limites para poder muitas vezes com interesse pessoal chegar onde chegou”, declarou Jayme.
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Questionado se as palavras foram direcionadas à ex-senadora juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), Jayme declarou: “não é para Selma, não sei, para um bom entendimento", encerrou o democrata.
A emenda aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado Federal traz de volta ao novo Código Eleitoral a exigência de quarentena de quatro anos para juízes, membros do Ministério Público, policiais federais, rodoviários federais, policiais civis, guardas municipais e policiais militares que concorrerem às eleições. Caso consolidada pelo Congresso Nacional, a medida valerá a partir das eleições de 2026.
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