A Comissão Processante da Câmara Municipal de Várzea Grande marcou para o dia 5 de agosto, a partir das 9 horas, o interrogatório do vereador Calistro Lemes do Nascimento - Jânio Calistro (DEM), no processo por quebra de decoro contra o parlamentar. Além do vereador, no mesmo dia, serão as oitivas das testemunhas faltosas arroladas pelo democrata.
A denúncia contra Jânio foi feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e acatada por 18 votos favoráveis na sessão ordinária do dia (10.03). Já foram ouvidas, por vídeo conferência, outras testemunhas arroladas pelo parlamentar, entre elas, delegados e o ex-governador Júlio Campos (DEM). Leia Mais - Comissão da Câmara de VG decide nesta segunda (07) data para ouvir prefeita de VG em processo contra Calistro
Consta da Portaria n.º 31/2020, que Calistro alterou os endereços das testemunhas faltantes: “Observo que aportou aos autos manifestação do representado declinando o endereço das testemunhas faltantes. Sendo assim, designo o dia 05/08/2020, a partir das 9 horas, para as suas oitivas, bem como para o interrogatório do representado. Intimem-se.”
Quanto às autoridades políticas arroladas pelo parlamentar; a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), o senador da República, Jayme Campos (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), a portaria reenvia ofício solicitando a indicação de uma data.
“Por outro lado, observo que as autoridades políticas arroladas não se manifestaram, deixando de declinar dia e hora para as suas oitivas. Reiterese os ofícios para este fim.”
Comissão - A Comissão Processante é formada pelo vereador Valdemir Bernardino de Souza (Presidente), Pedro Paulo Tolares (Relator) e Carlino Neto (Membro).
Prisão - Jânio Calistro chegou a ser preso no dia 19 de dezembro do ano passado, por suposto envolvimento com uma quadrilha responsável pelo tráfico de drogas na cidade. Ele ficou três meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e reassumiu o mandato após decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli conceder habeas corpus ao parlamentar em 20 de abril. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por associação para o tráfico droga e suposto envolvimento com o Comando Vermelho.
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