A prefeita de Várzea Lucimar Campos (DEM), o senador da República, Jayme Campos (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM) arrolados pelo vereador Calistro Lemes do Nascimento – Jânio Calisto (DEM), como testemunhas, ainda serão ouvidos pela Comissão Processante no processo por quebra de decoro contra o parlamentar.
Ainda, faltam ser ouvidos, Márcio Alegria, João Vanderson Silva da Cunha, que está preso, o foragido Lauriano Silva Gomes da Cruz e o vereador Jânio Calistro, que a pedido de seu advogado será ouvido por último. A informação é do presidente da Comissão, vereador Valdemir Bernadino de Souza – Nana (DEM).
Segundo o parlamentar, a Comissão Processante irá se reunir na segunda-feira (06.07) para estabelecer uma nova data para as próximas oitivas. Nana afirmou que os trabalhos não serão suspensos durante o recesso parlamentar da Câmara Municipal, que começou no dia 1º de julho e segue até o dia 31 do mês.
“Vamos sentar segunda-feira para ver, pois as autoridades tiveram um prazo para marcar, e como eles não deram, vamos intimar. E como tem os faltantes que não compareceram, vamos estabelecer a data para não ficar muito em cima, porque temos até o dia 3 de setembro para finalizar o processo, temos um prazo hábil”, disse o vereador.
A Comissão já ouviu no dia 24 de junho, por vídeo conferência, o ex-governador Júlio Campos (DEM), os delegados Wilson Cibulskis Junior, Alcindo Rodrigues da Silva, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, bem como, Anderson Pereira, Michele A. Coelho, Luis Eduardo G. F. Andrade, Doutor Rogério Caldas, Major PM Mário Souza, Claudio Marinho Correa. Leia - Mais - Júlio Campos e demais testemunhas arroladas por Calistro serão ouvidas na quarta (24); Veja como vão depor
Processo por quebra de decoro - A denúncia contra Jânio à Câmara Municipal foi feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e foi acatada por 18 votos favoráveis na sessão ordinária do dia (10.03).
Prisão - Jânio Calistro chegou a ser preso no dia 19 de dezembro do ano passado, por suposto envolvimento com uma quadrilha responsável pelo tráfico de drogas na cidade. Ele ficou três meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e reassumiu o mandato após decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli conceder habeas corpus ao parlamentar em 20 de abril. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por associação para o tráfico droga e suposto envolvimento com o Comando Vermelho.
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