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Política Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 09:25 - A | A

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Buzetti pede fim do bolsonarismo e nova direita em 2026: “Ninguém é dono da direita”

Buzetti critica radicais ligados a Eduardo Bolsonaro e diz que polarização com Lula esgota o país

Thiago Portes / VGN

A senadora Margareth Buzetti (PSD) defendeu nesta quarta-feira (23.07) o fim do bolsonarismo e cobrou que a direita construa uma nova liderança para disputar a Presidência da República em 2026. Buzetti criticou políticos que “esbravejam” em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chamando-os de radicais, e se posicionou como representante de uma “verdadeira direita”.

“Minha vida inteira fui de direita, eu trabalhei, eu gerei emprego, eu gerei renda. Eu posso, sim, falar em nome da direita. Agora, esses radicais que estão aí esbravejando em nome de Eduardo Bolsonaro e não estão preocupados com o que acontece com o próprio Bolsonaro, que está com a saúde fragilizada, não é o caminho”, afirmou a senadora em entrevista a Jovem Pan.

A declaração, na qual Buzetti chamou Eduardo Bolsonaro de “moleque”, gerou repercussão nacional e reações de bolsonaristas. O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) rebateu chamando Buzetti de “vergonha de Mato Grosso”.

Em resposta às críticas, a senadora reforçou sua posição e defendeu o fim da polarização entre petistas e bolsonaristas. “O que puder fazer para que a direita se reorganize, estarei junto com a direita para que em 2026 tenhamos um outro cenário que não seja o que está aí. Não aguento mais ouvir falar dessa polarização entre Lula e Bolsonaro. O Brasil é maior que isso”, declarou.

Buzetti defendeu que a direita precisa adotar uma estratégia e destacou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como alternativa para disputar a Presidência. “Ninguém é dono da direita, ninguém é dono da esquerda. Os dois extremos se encontram, agem do mesmo jeito sem pensar, sem se preocupar com as consequências do que vem aí. É isso que penso que a direita tem que fazer, ter uma estratégia”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro nos EUA

Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro, licenciado do mandato, está nos Estados Unidos, onde tenta convencer o governo Donald Trump a sancionar autoridades brasileiras — especialmente o ministro Alexandre de Moraes — como condição para voltar ao Brasil. Em resposta, Trump anunciou tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, condicionando a suspensão da medida à revogação das sanções.

Leia também: Senadora chama Eduardo Bolsonaro de “moleque” e questiona limites do STF

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