O arcebispo de Cuiabá, Dom Mário, manifestou preocupação com o futuro da Santa Casa de Misericórdia e pediu que o hospital não se torne “palco político” em meio à crise financeira que pode levar à desativação da unidade. A declaração foi feita durante missa celebrada na noite desta quarta-feira (23.07), na Paróquia Divino Espírito Santo, em Cuiabá.
“Vamos rezar pelos nossos governantes, que sejam responsáveis e propositores de políticas públicas de saúde para a nossa população. Esses dias eu estava rezando lá para nossa Santa Casa. A gente não sabe o que vai ser da Santa Casa daqui uns dias [...] que as decisões dos nossos governantes sejam favoráveis, não para ser um palco político, nem de riqueza, muito menos de injustiça”, disse o arcebispo.
A preocupação ocorre em meio às incertezas sobre o destino da unidade, que deve ser desativada após a inauguração do Hospital Central, prevista para o fim deste ano. O imóvel da Santa Casa deve ir a leilão nos próximos dias para quitar dívidas trabalhistas estimadas em R$ 50 milhões.
Dom Mário defendeu que o hospital continue em funcionamento, destacando a necessidade de atendimento público para a população de Cuiabá e região. “Que realmente as tratativas possam se encaminhar para o não-fechamento deste local, não só por memória e tradição, mas por necessidade de saúde, com qualidade para a população de Cuiabá e região”, afirmou.
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