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Política Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 13:00 - A | A

Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 13h:00 - A | A

RACHA NA DIREITA

Senadora chama Eduardo Bolsonaro de “moleque” e questiona limites do STF

Buzetti defende "freio" no STF e corte no salário de Eduardo Bolsonaro

Thiago Portes & Angelica Gomes/VGN

A senadora Margareth Buzetti (PSD) defendeu, nesta terça-feira (22.07), a adoção de medidas para conter o avanço do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência de decisões que mantêm a proibição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar de transmissões ao vivo, de conceder entrevistas ou de publicar em suas redes sociais.

“Acho necessário que se faça alguma coisa para conter o STF. É um abuso o que o STF está fazendo, como é um abuso o que o Eduardo Bolsonaro está fazendo com o país e com o pai dele. A culpa de Bolsonaro estar de tornozeleria é desse moleque”, falou a senadora.

O ministro Alexandre de Moraes proibiu, na segunda-feira (21.07), os discursos de Jair Bolsonaro. A medida está inserida no inquérito que apura suposta obstrução de Justiça, coação durante o processo e atentado à soberania nacional. Segundo Moraes, transmissões, retransmissões ou veiculações de conteúdo do ex-presidente por terceiros configurarão tentativa de descumprimento de ordem judicial.

Em reação à decisão de Moraes, a bancada do PL no Senado anunciou que trabalhará pela instauração do processo de impeachment contra o ministro. A senadora Buzetti afirmou que o voto é secreto, mas confirmou seu apoio ao procedimento. “O voto é secreto, mas, pelo que acabo de manifestar, já está clara a minha posição.”

Eduardo Bolsonaro está licenciado do mandato e reside nos Estados Unidos, onde tenta convencer o governo Trump a sancionar autoridades brasileiras — em particular o ministro Alexandre de Moraes — como condição para seu retorno ao Brasil. Em resposta, o presidente dos EUA anunciou uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras. Segundo Trump, a medida visa frear a “caça às bruxas” no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, suspensão da qual condiciona à revogação das sanções.

Com esse movimento, Eduardo Bolsonaro provocou cisões no campo da direita. Tudo começou quando classificou de “lei inócua” a Lei da Reciprocidade — proposta destinada a permitir respostas brasileiras às tarifas dos EUA — e criticou diretamente a senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora da matéria e ex-ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro.

Após o anúncio das tarifas, Eduardo Bolsonaro também criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos, ex-ministro sob o governo Bolsonaro), que tentara negociar com a embaixada dos EUA para atenuar os encargos.

Para a senadora Buzetti, o subsídio de Eduardo Bolsonaro deve ser suspenso. “Ele repetidamente afirmou negociar com os EUA, admitindo a imposição de tarifas. Por que alterar agora? Está tudo registrado. Deve suspender seu subsídio, por estar nos EUA sem exercer nenhuma atividade.”

Leia também: Bancada do PL define impeachment de Moraes como “pauta única”

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