O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), confirmou em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (04.01), que irá se reunir com o Sindicato da Polícia Penal (Sindspen), amanhã (05), mas deixou claro que as propostas começam do zero.
Os policiais penais de Mato Grosso decidiram em Assembleia Geral no Sindicato da Polícia Penal (Sindspen), na tarde de segunda-feira (03.01), suspender temporariamente a greve até a próxima quarta (05). Leia mais Policiais penais suspendem greve até quarta (05) e aguardam negociação com Governo de MT
De acordo com Mauro, o Governo do Estado já fez uma proposta e a categoria recusou — na reunião de amanhã, o Governo não tem mais nada a dizer além do foi dito. “Avisamos que se entrassem em greve íamos começar do zero, provavelmente o que vai acontecer. Isso foi dito com toda clareza, com todas as letras do alfabeto e eles tinham ciência disso”.
Mendes ainda ressaltou que o Judiciário já se pronunciou sobre o assunto — e declarou que a greve é ilegal e determinou uma série de punições pelo descumprimento da decisão.
Diferente do que alega os policiais penais, que cobram equiparação salarial com a Polícia Militar, Mauro afirmou que a categoria ganha praticamente igual policial militar. Para o governador, um aumento maior que o atual significará um efeito cascata e deverá gerar novas greves. Leia mais Mendes cita efeito cascata e aponta incoerência em dar aumento para grevistas: “Se fosse assim seria fácil”
Em 23 de dezembro, o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Pedro Sakamoto, mandou afastar o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen-MT), Amaury Benedito Paixão, e ratificou a ilegalidade da greve da categoria, assim como majorou a multa diária para R$ 200 mil. Leia mais Desembargador afirma que policiais penais de MT “desafiam justiça” e fala na privatização do sistema prisional
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