O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), evitou cravar qualquer definição sobre sua eventual candidatura ao Governo do Estado em 2026. Em entrevista nesta semana, Pivetta reforçou a parceria com o governador Mauro Mendes (União) e afirmou que discutir eleições com tanta antecedência só serve para gerar conflitos e atrapalhar o andamento da gestão.
“Estamos em pleno vigor de uma coligação feita em 2018, que elegeu o Mauro. Isso está estável e tranquilo. Discutir candidatura agora é atrapalhar o trabalho”, disse. Segundo ele, o foco deve ser a gestão e não as articulações eleitorais. “Tudo que a gente antecipa custa mais, é mais intriga. Nós não precisamos de conflito, nós precisamos trabalhar”, reforçou.
O apoio de Mendes à pré-candidatura de Pivetta tem sido manifestado em eventos e declarações públicas. Ainda assim, o vice-governador prefere cautela.
“Eu não sou iludido. Já passei do tempo de me iludir. O importante é continuar nesse rumo com firmeza. Quando sobra para mim, eu vou na mesma direção do Mauro”, afirmou, ao comentar a longa parceria política entre os dois, que remonta ao período em que ambos eram prefeitos — ele de Lucas do Rio Verde, Mauro de Cuiabá.
Indagado sobre a possibilidade de não ser candidato, Pivetta respondeu que não antecipa cenários. “A gente não é dono do nosso amanhã. Se Deus quiser e o povo aceitar, nós estaremos prontos para cumprir essa missão. Mas falta um ano para as convenções, não há por que antecipar isso agora.”
Sobre as articulações políticas para a formação de alianças, Pivetta elogiou o senador Jayme Campos (União Brasil), apontado nos bastidores como possível concorrente na sucessão. “O senador Jayme é meu vizinho, conversamos com frequência. É uma pessoa que respeito muito. Tem sido brilhante na defesa dos interesses do Estado. Quando chegar o momento, vamos conversar sobre candidatura”, disse.
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