O ex-senador Cidinho Santos (PP) confirmou na segunda-feira (14.07) que existem impasses para formar aliança entre o União Brasil e Republicanos para eleições de 2026. O grupo político tenta reeditar a coligação vitoriosa de 2022, que reelegeu Mauro Mendes (União) ao Governo e Wellington Fagundes (PL) ao Senado, mas esbarra em divergências sobre as candidaturas majoritárias.
“No momento está, mas tem muita água para rolar por debaixo da ponte. A gente vai conversar. Em 2022 foi da mesma forma e na última hora a gente se entendeu”, avaliou Cidinho.
Na eleição de 2022, Wellington buscou o apoio de Mauro até o limite do prazo para convenções, disputando espaço com Neri Geller (então candidato ao Senado pela chapa de Lula). A opção de Mendes pela chapa bolsonarista selou o apoio a Wellington.
Para 2026, o cenário se mostra mais complexo. O PL confirmou o deputado federal José Medeiros como pré-candidato ao Senado, enquanto Wellington Fagundes já se lançou pré-candidato ao Governo do Estado. Do lado do União e Republicanos, o atual governador Mauro Mendes deve disputar o Senado, com apoio declarado ao seu vice, Otaviano Pivetta, que é pré-candidato à sucessão no Executivo estadual.
A manutenção da aliança exigiria que um dos lados recuasse em suas pretensões, o que até o momento não ocorreu. Nenhum dos pré-candidatos deu sinais de abrir mão da disputa. Em declarações recentes, Wellington criticou Pivetta e disse que ele “não representa a direita”, se colocando como a melhor opção para o grupo conservador.
Cidinho preferiu adotar um tom conciliador e fez brincadeira com a disputa de egos. “Todo mundo fala que é o melhor nome, o Pivetta fala que é o melhor, o Wellington também fala, eu também posso falar”, ironizou.
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