O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sugeriu que o Governo do Estado adote horários alternativos como medida para reduzir o congestionamento diário nos horários de pico da avenida Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA, principal via de acesso ao Centro Político Administrativo (CPA). A declaração foi feita em entrevista à imprensa nessa terça-feira (30.09).
Segundo Brunini, a Avenida do CPA é considerada estruturante para o fluxo da cidade por concentrar a chegada a repartições públicas, órgãos estaduais e sedes administrativas. O problema, destacou, é que a via não possui rotas paralelas capazes de absorver a demanda de veículos, o que torna os congestionamentos inevitáveis nos horários de entrada e saída dos servidores.
“É um eixo do centro da cidade e não tem vias paralelas com caixas viárias que sejam capazes de atender a demanda. O grande problema ali é o horário de chegada e saída do Centro Político Administrativo. Quando todos tentam acessar o mesmo local, as conexões ficam travadas”, disse.
Diante desse cenário, o prefeito defendeu que o governo avalie a adoção de um modelo de trabalho alternativo, sobretudo durante a execução das obras do BRT, que já impactam a mobilidade da região.
Brunini explicou ainda que, quando as obras alcançarem o Centro Comercial de Cuiabá, onde está localizada a sede da Prefeitura, a gestão municipal também pretende aplicar medidas semelhantes. Entre as possibilidades, estão o escalonamento de horários e a intercalagem de dias presenciais e de home office para os servidores municipais, como forma de reduzir o fluxo de veículos nos momentos de maior pressão sobre o trânsito.
“Uma das sugestões que eu poderia fazer é a alternância de horário de funcionamento. Não vai precisar o servidor vir todos os dias. Vamos intercalar: em um dia parte dos servidores vai presencial, no outro dia outro grupo. Também podemos adotar home office intercalado, para diminuir a frota de veículos no centro da cidade, quando a obra chegar”, afirmou.
O chefe do executivo também ressaltou que a concentração de servidores com maior poder aquisitivo agrava a situação na Avenida do CPA, já que muitos não utilizam transporte público ou caronas. “No Centro Político estão órgãos importantes e diversos servidores que possuem carro. Essas pessoas já estão acostumadas a irem em seus veículos, e dificilmente vão trocar por outro meio de transporte. A consequência é um trânsito mais abarrotado, porque não temos outros caminhos de desvio para lá”, concluiu.
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