A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu, na quarta-feira (28.05), que, ao contrário do que foi divulgado inicialmente na segunda-feira (26), o tiro disparado pelo médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, 29 anos, que atingiu e matou a adolescente Kethlyn Vitória de Souza, 15 anos, foi voluntário — com acionamento do gatilho.
Segundo a perícia, a classificação de “tiro acidental”, como havia sido apontada inicialmente pelo perito e divulgada pelo , só é utilizada quando o disparo ocorre sem o acionamento do gatilho, o que não aconteceu neste caso.
No dia 16 deste mês foi realizada a reconstituição do crime. Bruno Felisberto está preso desde o início do mês, em Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, onde o crime ocorreu.
Ele foi indiciado por feminicídio e outros cinco crimes. A Polícia Civil entende que, apesar de não ter tido intenção de matar, o médico assumiu o risco ao “brincar” com a arma dentro do carro.
No interrogatório, o médico confessou ser o autor do disparo, alegando que o tiro foi acidental, pois acreditava que a arma estivesse descarregada. Ele prestou socorro imediato a Kethlyn, levando-a ao hospital.
Leia matérias relacionadas:
Adolescente morre após ser baleada em Guarantã do Norte
Juiz mantém prisão do médico que matou adolescente em MT
“Um pedaço dele foi enterrado com ela”, alega defesa do médico que matou adolescente
Médico que matou adolescente em MT já tinha medida protetiva por agressão a ex-companheira
Médico que matou adolescente é indiciado e pena pode chegar a 62 anos
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).