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Penal Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 10:24 - A | A

Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 10h:24 - A | A

FALHA NA SEGURANÇA

Assassino de sargento da PM segue solto e crime permanece sem resposta

Operações da PF mostram as facções infiltradas na política e as forças policiais reféns de criminosos

Há mais de uma semana o governo do Estado de Mato Grosso não consegue dar uma resposta efetiva sobre o paradeiro do assassino do sargento da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), Odenil Alves. 

Em tempos em que as facções criminosas se infiltraram no poder político - situação demonstrada pelas operações Ragnatela e Apito Final, da Polícia Federal - a dificuldade do governador Mauro Mendes (União Brasil) de dar uma resposta a altura ao que se transformar o crime organizado no estado parece cada vez mais saltar aos olhos. 

Mendes foi eleito com o discurso de "tolerância zero" contra criminosos, mas foi afrouxando suas falas até considerar instalar ar-condicionado em celas de presídios do Estado. 

Enquanto isso, as facções cresciam, cresciam, cresciam e foram tomando conta da maioria dos espaços de poder de Mato Grosso até que, de repente, conseguiram matar um policial militar a luz do dia, na frente de todos. As facções chegaram ao ponto de não apenas matar policiais como também de continuarem impunes por isso: Raffael Amorim de Brito, de 28 anos, suspeito de matar o sargento Odenil, segue livre, leve e solto. Diferente dos cidadãos de Mato Grosso, presos em suas casas, com medo por seus familiares e entes queridos. 

Leia mais: A saga de Wilson Santos: Deputado denunciou facções na política, foi ridicularizado, mas estava certo

 
 
 
 
 
 
 
 

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