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VGNJUR Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 16:47 - A | A

Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 16h:47 - A | A

ATROPELAMENTO NA VALLEY

Testemunhas são ouvidas sobre atropelamento em frente à Valley; policial revela adulterações na cena

Testemunha contou que "protegeu" bióloga após grupo de pessoas se aproximaram com intenção de agredi-la

Lucione Nazareth/VGN

A bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, disse que não iria fugir e teria entrado em choque ao ver os três jovens atropelados em dezembro de 2018 na frente da boate Valley Pub, em Cuiabá. A informação foi revelada por uma das testemunhas ouvidas na Ação Penal em que Screnci responde pelo crime.  

Rafaela Screnci responde por crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual (por duas vezes), e homicídio tentado. Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, morreu no local do acidente. O cantor Ramon Viveiros, 25 anos, morreu cinco dias depois, no hospital em que estava internado. Somente Hya Girotto, de 21 anos, sobreviveu.    

Na época do acidente, Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que dirigia a caminhonete, passou por audiência de custódia no dia seguinte ao acidente, pagou fiança de R$ 9,5 mil e foi libertada. 

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Na audiência desta segunda-feira (04.07), o policial civil Cleyton, disse que as vítimas realizaram a travessia no local inadequado, e que quando chegaram percebeu que Rafaela Screnci estava visivelmente embriagada, com olhos vermelhos, porém, a mesma se negou em fazer o teste do bafômetro.   Ele contou que quando chegou ao local as vítimas já haviam sido encaminhadas ao antigo Pronto-Socorro de Cuiabá, e que posteriormente foi informado sobre a morte Myllena de Lacerda. O policial confirmou que o veículo de Rafaela foi removido do local do acidente, e que testemunhas teriam alertado a autoridade policial sobre alteração do local.  

A testemunha Adolpho Paulo disse que foi a primeira pessoa a conversar Rafaela Screnci após o atropelamento – a testemunha estava em uma outra festa nas proximidades da boate Valley Pub -, e que inclusive abriu porta do carro para mesma descer. Segundo ele, um homem (em outro veículo) teria “dado uma fechada” no carro dela para que a mesma parasse, e que ao descer a bióloga estava visivelmente embriagada e bastante alterada.  

“A partir do momento que ela parou o carro, ela disse que não iria fugir. Ela parou o carro e perguntou o que foi que aconteceu? Eu disse também que não sabia. Aí o motorista do carro veio e disse que pode ficar tranquilo, eu não irei fugir! Só quero saber o que aconteceu?”, relatou Adolpho.  

O depoente relatou que “resguardou a vida” da suspeita, porque segundo ele, algumas pessoas estavam chegando próximo dela na intenção de agredi-la. No local, Adolpho contou que ajudou a fazer massagem cardíaca em uma das vítimas.  

“No local, quando ela (Rafaela Screnci) viu que atropelou as vítimas e não bateu em um carro, teve um momento de choque e entrou em desespero. Ela não sabia o que tinha acontecido. (...) Um policial à paisana a ajudou e também resguardou a vida dela”, contou a testemunha.

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