O Ministério Público do Trabalho (MPT) concedeu prazo de 10 dias para que o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, explique sobre as acusações de assédio moral e sexual contra funcionárias do banco.
Em despacho, assinada pelo procurador do Trabalho, Paulo Neto, requer ainda o número de celular ou o endereço eletrônico para o envio das notificações do MPT.
“Notifique-se o Investigado no endereço eletrônico informado na referida petição para, no prazo de 10 dias: apresentar manifestação sobre as denúncias recebidas no MPT relatadas na imprensa de que praticava assédio sexual e assédio moral enquanto exercia a presidência da Caixa Econômica Federal; informar número de celular e/ ou endereço eletrônico para o envio das notificações do MPT”, diz trecho do despacho.
No final do mês passado, o Ministério Público junto com o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu procedimento para investigar denúncias de assédios contra Pedro Guimarães contra funcionárias do banco.
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Consta do procedimento, algumas funcionárias contaram, por exemplo, que o presidente da Caixa pedia abraços em contextos constrangedores e deixava a mão escapar para passar por partes íntimas dos corpos delas.
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