O assassinato que abalou Cuiabá em 2019, em plena luz do dia, chega ao tribunal do júri. A partir das 9h desta segunda-feira (02.06), cinco pessoas serão julgadas pela morte do advogado Antônio Padilha de Carvalho, executadas a tiros enquanto aguardavam em um semáforo no bairro Jardim Leblon.
O caso expôs uma rede de corrupção envolvendo o Sindicato dos Trabalhadores de Movimentação de Mercadorias (SINTRAMM). Segundo a denúncia do Ministério Público, o advogado foi morto porque estava planejando revelar um esquema de desvio de recursos e conseguir a destituição da diretoria sindical.
A acusação aponta como mandantes os ex-dirigentes do sindicato Adinaor Farias da Costa e Joemir Ermenegidio Siqueira, que encomendaram o assassinato para silenciar quem ameaçava seus interesses.
Rafael de Almeida Saraiva é indicado como intermediário da execução. O casal Alisson Tiago de Assis Silva e Isaimara Oliveira Arcanjo Assis respondem por falso testemunho. Os três primeiros réus seguem presos no Presídio da Capital. (Com TJMT).
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