A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve a prisão do advogado Anilton Gomes Rodrigues, apontado pela Polícia Fazendária de Mato Grosso como chefe da organização criminosa que emitiu R$ 337 milhões em notas frias. A decisão é do último dia 18 e consta no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula nesta terça-feira (25.08).
O esquema foi descoberto por meio da operação “Fake Paper”, desencadeada no início de outubro de 2019 em Cuiabá e no interior do Estado, e que levou a prisão de 24 pessoas, entre elas, o advogado. A organização criminosa (ORCRIM), segundo consta dos autos, constituía empresas de fachada, "cujo objetivo espúrio era dificultar, ou impossibilitar, que a Secretaria de Estado da Fazenda de Mato Grosso aplicasse corretamente o lançamento tributário a constituintes, fornecendo a estes, notas fiscais 'frias', o que acarretou prejuízo ao erário mato-grossense no importe de R$ 27.445.908,63 milhões.
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Anilton está preso desde 09 outubro de 2019, quando foi alvo da Operação Fake Paper. A defesa dele ingressou com pedido pela revogação da prisão ou substituição por medidas cautelares. O processo tramita em sigilo.
O pedido foi negado pela juíza Ana Cristina. “Diante do exposto, em consonância com o parecer ministerial, INDEFIRO o Pedido de Revogação da Prisão Preventiva, bem como a sua Substituição por Medidas Cautelares, MANTENDO-SE a Prisão Preventiva do acusado ANILTON GOMES RODRIGUES, pelos fundamentos expostos no decisum de fls. 242/270 deste Incidente”, diz trecho da decisão.
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