O advogado Jonas Peixoto, que atua como assistente de acusação da denúncia do Ministério Público que levou a júri popular A.P.P e F.L.D.S, acusados de serem responsáveis pela morte da sobrinha de apenas dois anos e sete meses, Maria Vitória Lopes dos Santos, disse em entrevista ao , que hoje (16.08) pretende ver a Justiça sendo feita em Poconé (a 104 a km de Cuiabá).
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Para o advogado, Maria Vitória não teve a possibilidade de se defender e nem a oportunidade de gritar e sair correndo das mãos dos tios. A pequena Maria sofreu traumatismo craniano, teve fratura de fêmur e clavícula, além de ser cerceada de alimentos e ainda apanhava de corda.
“Em seus dois anos e sete meses o que ela mais fez foi sofrer”.
Questionado pelo se fora as lesões, a criança também sofreu abusos sexuais, Peixoto confirmou que o cuidador da pequena Maria, que era o tio sanguíneo, praticava a violência sexual com o coito anal com dilaceração do ânus da criança.
O advogado explicou que a criança estava aos cuidados do tio, pois na época o pai biológico tinha problemas com álcool, e que não tinha condições [nem o pai e muito menos a mãe] de cuidar da menor.
“O Conselho Tutelar, pela ordem legal, buscou uma das residências e a casa que poderia acolher e infelizmente, era a casa dos dois réus, que acabaram vitimando a criança à morte e a lesões corporais e sexuais”, concluiu Jonas Peixoto.
O Juri Popular foi suspenso, após comunicado do falecimento da mãe do advogado Luiz Eubank, que patrocina a defesa dos acusados.
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