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Cidades Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 10:35 - A | A

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Cuiabá

Suelen quer gerência de repasses sob comando do Estado e solicita contrapartida para manter UTIs

“Não tem como fazer uma saúde de qualidade se não houver a contrapartida financeira", declarou a secretária Suelen Alliend

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

A secretária Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), Suelen Alliend solicitou ao Governo do Estado, que assuma a gerência dos repasses que corresponde aos recursos estaduais, bem como, solicitou uma contrapartida para 40 leitos de UTIs, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e Hospital São Benedito.

“Eu tive uma pauta dos 40 leitos de UTIs, sendo 20 leitos do São Benedito e 20 leitos dentro do HMC, que o Estado não entra com nenhuma contrapartida, apesar desses leitos serem referência estadual, atendendo até mais o interior, não estamos negando, reconheço a luta árdua dos secretários que se viram como pode, porque não tem uma política estadual que contemple os 141 municípios”, disse a secretária, durante entrevista.

Suelen Alliend afirmou que o cofinanciamento dos leitos de UTIs será fundamental para não comprometer o atendimento das unidades que dão suporte aos demais municípios do Estado.

“O HMC tem servido para atender todo Estado, e, esses leitos UTIs - sendo de alto custo - envolve recursos. Não tem como fazer uma saúde de qualidade se não houver a contrapartida financeira dos três entes, como preconiza a legislação, Governo Federal, estadual e municipal. Então, faço mais uma vez o apelo para que o secretário tenha essa sensibilidade de aprovar na próxima CIB ou por ad referendum o cofinanciamento desses 40 leitos de UTis, importante nessa rede, como faz para todos os outros municípios”, disse a secretária.

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Sobre os repasses, Suelen Alliend contestou as informações da secretária estadual de Saúde, Kelluby de Oliveira, que afirmou que nos últimos três anos, somente o Estado repassou R$ 509 milhões à saúde de Cuiabá. 

Peço sensibilidade a secretária de Estado de Saúde. Estamos tratando de vidas, são pessoas que precisam de UTI, de neurologia e de cardiologia 

“Eu vi pela mídia que ela fez um repasse em três anos de R$ 509 milhões, nesse repasse ela negligenciou os dados. Eu falo mais uma vez, inclusive respondi em toda mídia, nesses R$ 509 milhões ela computou recursos que não ficam em Cuiabá, que não são aplicados no município de Cuiabá, são recursos carimbados direto às instituições, inclusive ela colocou emendas, colocou recurso do FEEF. Ela colocou outros recursos que não ficam no município. O município apenas é repassador desses recursos”, respondeu Suelen.

Alliend afirmou que mais uma vez há negligência na gestão estadual que não tem uma equipe que consiga fazer esses repasses, monitorar, controlar e fiscalizar. Ela aproveitou a fala para reiterar que pede ao Estado que assuma os repasses para “acabar com a celeuma que falam que Cuiabá recebe o recurso e não repassa.”

“Estou pedindo mais uma vez a descentralização dessa responsabilidade, entregamos a dupla gestão das unidades para que o Estado não tenha a justificativa que ele não tem previsão legal para efetuar os repasses. Tem previsão legal, sim, através da dupla gestão que já foi dada e organizar a equipe. Se o recurso é dele, que ele mesmo passe diretamente, que ele mesmo controle, monitore e assim vai acabar de vez essa celeuma que falam que o município recebe o recurso e não repassa. Nós queremos que o Estado assuma a gestão desses repasses”, declarou.

A secretária municipal seguiu com as críticas argumentado ser evidente a ação do Estado em prejudicar Cuiabá. “Inclusive fiz uma solicitação ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde COSEMS, composta pelos 141 secretários e onde as pautas são de forma de consenso. Então assim, mudamos um pouco a estratégia, pedi uma solicitação de alteração do Regimento Interno para que a gestão não utilize de outros meios para prejudicar a saúde de Cuiabá”, disse.

Ela completou: "Todas as nossas pautas temos muitas dificuldades, tudo para Cuiabá é reprovado, tudo para Cuiabá é cortado, tudo para Cuiabá tramita em uma via diferente de como tramita para outros municípios, inclusive até os projetos que apresentamos, nada é aprovado para Cuiabá e eu não entendo."

 

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