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Cidades Sexta-feira, 03 de Outubro de 2014, 08:23 - A | A

Sexta-feira, 03 de Outubro de 2014, 08h:23 - A | A

Greve dos bancários fechou 9 mil agências no país, diz Contraf

Categoria pede 12,5% de reajuste e melhores condições de trabalho

G1.com

A greve dos bancários, que entra nesta sexta-feira (3) em seu quarto dia, fechou 9.379 agências na quinta-feira, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A paralisação, ainda segundo a entidade, é por tempo indeterminado. Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos. No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira, bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.

Notificações do Procon

O Procon do Rio Grande do Norte notificou o Sindicato dos Bancários do estado para garantir efetivo mínimo de 30% de funcionários trabalhando durante o período de greve. A notificação  orienta que caixas eletrônicos permaneçam disponíveis.

Houve também notificação no Tocantins, onde a paralisação teve adesão de 60% dos funcionários de acordo com o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO). O Procon-TO notificou o Sintec que mantenha pelo menos 30% dos funcionários trabalhando e os caixas eletrônicos disponíveis.

Reivindicações dos bancários

Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras elevaram o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, enquanto o aumento no piso da categoria foi de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Em nota, a Fenaban "reafirma sua confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015". A entidade ainda "ressalta que o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras, tais como internet, o banco por telefone, o aplicativo do banco no celular. Há também os caixas eletrônicos e rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas comerciais e centros comerciais, além dos correspondentes, que estão espalhados por todo o Brasil".

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