Funcionários da empresa Eletroconstro Prestação e Terceirização de Serviço Ltda., responsável pela limpeza urbana em Várzea Grande, protestaram na manhã desta terça-feira (23.09) na Câmara Municipal. Eles denunciam que foram demitidos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias após a Prefeitura rescindir o contrato com a empresa.
O contrato n.º 421/2022 foi rompido unilateralmente pela Prefeitura em termo assinado no dia (28.08), com efeitos a partir de (19.09). Ao todo, 150 trabalhadores cumprem aviso prévio e pedem que sejam mantidos nas funções, mesmo com a chegada de uma nova prestadora de serviços.
O fiscal da empresa, Miro Souza, relatou ao que os funcionários temem ficar sem a rescisão. “São 150 pais de família que precisam retornar ao trabalho. Só que com essa decisão da prefeita Flávia Moretti (PL) de rescindir o contrato, nós estamos à mercê, sem emprego e agora sem rescisão para todos os funcionários”, disse.
Segundo ele, a Prefeitura estaria em atraso de quatro meses de repasses à empresa. “Se o repasse for feito, a Eletroconstro vai conseguir acertar com os trabalhadores. Esperamos que a nova empresa que assumir também olhe por esses pais de família e os convide a trabalhar”, afirmou.
Em resposta, a Prefeitura informou, por meio da Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, que não há pendências financeiras com a Eletroconstro. “Todos os pagamentos referentes ao exercício de 2025 estão devidamente quitados e em dia, conforme previsto em contrato”, diz trecho da nota.
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