O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) lançou nesta quarta-feira (16.12), no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Operacionalização da vacina contra a Covid-19 (coronavírus).
Acesse aqui ao plano de vacinação.
Elaborado pelo Ministério da Saúde, o documento conta com mais de 100 páginas, e está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; vacinas já adquiridas pelo Governo Federal e as que estão em processo de pesquisa; operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional.
Porém, o plano não estabelece a data para início da vacinação da população.
Sobre a vacinação, o plano prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, um total de 108,3 milhões de doses de vacina (cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção).
O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado é formado por trabalhadores da saúde, pessoas de 80 anos ou mais, pessoas de 75 a 79 anos e indígenas com idade acima de 18 anos. A segunda fase é formada por pessoas de 70 a 74 anos, de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos.
Na terceira fase, a previsão é vacinar pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).
Na última fase deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
O documento cita que a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.
Ainda segundo o documento, o Governo Federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de acordos com a Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses até julho de 2020 e mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre); Covax Facility (42,5 milhões de doses); Pfizer (70 milhões de doses ainda em negociação).
Porém, nenhuma das vacinas ainda não foram registradas e nem licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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