O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal, negou pedido de Lucivânia Vieira da Costa que tentava converter sua prisão preventiva em prisão domiciliar. Ela é acusada de integrar a organização criminosa Comando Vermelho em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá).
Consta dos autos, que Lucivânia e outras 66 pessoas foram presas em 19 de dezembro do ano passado na Operação Reditus, desencadeada pela Polícia Civil com apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Eles são acusados de integrar a facção criminosa que praticava diversos crimes em Rondonópolis como tráfico de drogas, roubos, entre outros. Na última terça-feira (11.02), o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou 64 pessoas, entre elas Lucivânia.
A defesa dela ingressou com pedido para converter a prisão preventiva em prisão domiciliar afirmando que a acusada é genitora de crianças menores de 12 anos de idade, conforme certidões de nascimento anexados aos autos.
O MP em seu parecer apontou que antecedentes criminais de Lucivânia demonstra que ela ostenta condenação criminal transitada em julgado por crimes semelhantes aos apurados na ação e que em consulta ao executivo de pena supramencionada observa-se que foi determinada a regressão ao regime fechado, pela prática dos crimes de porte ilegal de arma de fogo, receptação, tráfico ilícito de entorpecentes e corrupção de menores, em decorrência da prisão em flagrante sucedida em 27 de outubro de 2018.
Diante disso, o juiz Jorge Luiz Tadeu negou o pedido: “Isto posto, em consonância com o Ministério Público, INDEFIRO o pedido formulado Lucivânia Vieira da Costa”, diz trecho extraído da decisão.
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