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VGNJUR Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024, 10:02 - A | A

Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024, 10h:02 - A | A

Operação Sorokin

Gaeco desarticula esquema de fraudes ambientais em Mato Grosso

Uma técnica ambiental é um dos principais alvos da operação. Ela forjava assinaturas de autoridades

Rojane Marta/ VGNJur

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MT) deflagrou nesta sexta-feira (23.02) a Operação Sorokin, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa envolvida em fraudes e lavagem de dinheiro. Uma técnica ambiental, que se intitulava engenheira florestal, é um dos principais alvos da operação, sendo acusada de forjar assinaturas de autoridades para celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) falso.

Além da técnica, outras quatro pessoas, entre físicas e jurídicas, estão sendo alvos de sequestro de bens móveis e imóveis. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em diversos municípios do Estado.

A organização criminosa já responde a ação penal perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A denúncia foi recebida pela juíza de Direito, Ana Cristina Mendes.

A operação Sorokin investiga um empreendimento criminoso especializado em fraudes para garantir vantagens indevidas mediante crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A investigação teve início a partir de procedimentos realizados em outra operação, a Polygonum.

Na ocasião, foi constatado que a responsável técnica de um dos empreendimentos forjou assinaturas eletrônicas de autoridades para montar um TAC falso, incluindo símbolos oficiais do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. O TAC falso previa o pagamento de indenizações, reposição e multas ambientais no valor de R$ 6,2 milhões.

Os integrantes da organização criminosa teriam contribuído para a execução de diversas fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CARs) de propriedades, em relatórios de tipologia e em Autorizações de Desmates (ADs). Os valores obtidos foram integrados a diversos bens móveis e imóveis para dissimular sua origem e movimentação.

Conforme a delegada Alessandra Saturnino, designada pela Polícia Civil para atuar na força tarefa ambiental do Gaeco, a investigação do crime de lavagem de dinheiro apontou que em uma das situações, por exemplo, dois dos denunciados teriam integrado sociedade cujo capital integralizado chegou a ser de R$ 54,6 milhões, isso sem contar outras propriedades, como casas de luxo, e bens móveis de alto valor, como máquinas agrícolas.

 

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