O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Paulo Bellincanta, manifestou preocupação com a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, especialmente a carne. Em nota publicada nesta terça-feira (15.07) nas redes sociais do sindicato, Bellincanta afirmou que a medida compromete a competitividade do produto nacional e pode trazer prejuízos significativos ao setor.
Segundo o texto, as indústrias frigoríficas já operam com margens apertadas e a taxação é considerada injusta e desleal. O presidente do Sindifrigo defendeu que o impasse seja resolvido por meio do diálogo diplomático, sem respostas precipitadas ou ideológicas.
“A taxação de 50% é vista como injusta e desleal, e o setor defende que a solução seja conduzida pela diplomacia, sem respostas ideológicas ou precipitadas”, diz o documento.
Bellincanta alertou ainda que medidas unilaterais como tarifas globais costumam causar impactos maiores que catástrofes naturais. Para ele, conflitos comerciais devem ser tratados com responsabilidade para evitar efeitos colaterais sobre a economia e o emprego no Brasil.
A tarifa foi imposta pelo presidente norte-americano Donald Trump (Republicanos) na última quarta-feira (09), após declarações críticas sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que elevou a tensão entre os países.
Outros setores da economia brasileira também demonstraram preocupação com o aumento das tarifas, temendo impactos em exportações e no equilíbrio das relações comerciais entre os dois países.
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