O agronegócio segue como um dos principais motores da economia brasileira, respondendo por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Além de sua relevância interna, o setor desempenha papel estratégico na segurança alimentar global.
Dados do BTG Pactual indicam que o Brasil já produz alimentos para cerca de 11% da população mundial e pode, nas próximas décadas, atender até um terço da demanda global.
Para manter esse ritmo de crescimento e atender às exigências de eficiência e sustentabilidade, o setor tem intensificado o uso de tecnologias em toda a cadeia produtiva. Propriedades rurais e startups, especialmente as voltadas a green tech e energias limpas, vêm adotando soluções como drones, sensores, plataformas digitais e inteligência artificial. Essas ferramentas permitem o uso racional de insumos, reduzem o desperdício e aumentam a eficiência energética.
Entre as inovações aplicadas estão a automação de máquinas, o monitoramento remoto de lavouras e o uso de big data para previsão de safras — práticas que elevam a produtividade e reduzem os impactos ambientais. Os avanços estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente o ODS 2, que propõe o fim da fome e o fortalecimento da agricultura sustentável.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor deve crescer 5% em 2025, impulsionado por inovação, ciência e educação técnica. O país segue consolidado como potência global do agro, com perspectivas de ampliar sua presença internacional e fortalecer a segurança alimentar por meio de práticas sustentáveis e soluções tecnológicas.
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