O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro lançam nesta terça-feira (1º.07) o Plano Safra 2025/26, que vai oferecer R$ 516,2 bilhões em crédito rural para médios e grandes produtores. O valor é R$ 8 bilhões maior do que o da safra passada, um aumento de 1,5%.
Do total, R$ 414,7 bilhões serão para custeio e comercialização, ou seja, para cobrir despesas da produção e ajudar na venda da safra. Já R$ 101,5 bilhões vão para linhas de investimento, como compra de máquinas ou melhorias na infraestrutura das fazendas.
Apesar do aumento no crédito, os juros também subiram. As taxas para grandes produtores agora variam entre 8,5% e 14% ao ano, dependendo da linha de crédito. No ano passado, ficavam entre 7% e 12%. Segundo o governo, o aumento foi necessário por causa da alta da taxa Selic, que também encarece os empréstimos no país.
O Pronamp, programa voltado para médios produtores, contará com R$ 69,1 bilhões, com juros de 10% ao ano, acima dos R$ 65,2 bilhões oferecidos no ciclo anterior. Ampliar esse crédito foi uma das promessas do Ministério da Agricultura.
Uma parte dos recursos vem das Cédulas de Produto Rural (CPRs) ligadas às Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como essas operações têm incentivos fiscais, o governo também contabiliza esse valor como parte do Plano Safra.
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