O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), disse na manhã desta quarta-feira (17.06), que os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) erraram ao conceder parecer favorável as contas de governo de Silval Barbosa (PMDB) referente ao exercício de 2014, e que os deputados irão reprová-las.
De acordo com o parlamentar, o Ministério Público de Contas (MPC) sugeriu a reprovação das contas de Silval, mas que de forma inexplicável os conselheiros do TCE as aprovaram, mesmo com os absurdos realizados na gestão do peemedebista, como obras da Copa que não foram encerradas, abandono das cidades do interior e atraso nos repasses para os municípios.
“Os absurdos desse governo que passou por aí ganhou as manchetes nacionais e até internacionais, como as obras da Copa, MT Integrado, o abandono do interior do Estado, atrasos nos repasses para os municípios. Áreas públicas valiosíssimas foram vendidas para quitar débitos com agiotas” disse Wilson.
Com um discurso “alterado” o deputado tucano disparou que nas últimas semanas como governador, Silval Barbosa junto com outras pessoas (sem revelar se eles eram políticos, secretários ou empresários) fizeram “plantão” na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT) para definir quais pagamentos seriam realizados por parte de Estado à fornecedores.
“Nas últimas semanas, é de conhecimento público, que o senhor governador Silval Barbosa da Cunha, juntos com outros, fizeram plantão na Secretaria de Estado de Fazenda para definir o que pagava, para quem pagava e o que voltava”.
O líder do governo garantiu que os deputados irão analisar as contas de governo de Silval baseados no parecer do Ministério Público de Contas, e que segundo ele, reflete a opinião da sociedade. “A sociedade já reprovou as contas de governo de Silval”.
O deputado finalizou a fala garantindo que as contas de Silval serão reprovadas pela Assembleia Legislativa: “Cabe a nós deputados votar as contas do exercício de 2014. Serão necessários 13 votos para reprovarmos as contas do exercício de 2014, e darmos uma resposta séria, ética e corajosa ao encontro que a sociedade exige de parlamentares honestos”.
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