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Política Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016, 16:04 - A | A

Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016, 16h:04 - A | A

Prodeic

Wilson Santos aponta envolvimento de Walace, Zanata, Cursi e Silval em suposto esquema de propina ligado ao Emanuel Pinheiro

Rojane Marta, Lucione Nazareth & Geraldo Araújo

O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), em coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (24.10), denunciou suposto esquema de corrupção, com o envolvimento de seu adversário político, Emanuel Pinheiro (PMDB). A denúncia apresentada à imprensa foi protocolada na Delegacia Fazendária.

Segundo Wilson o modo operante do suposto esquema seria o mesmo na concessão ilegal de incentivos concedidos à empresa Tractor Parts, do empresário João Rosa, investigado na operação Sodoma e que aponta o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) como líder operacional do esquema.

Ainda, conforme o tucano, o esquema era articulado pelo ex-secretário de Estado Allan Zanata e além da participação do ex-governador, contou com a participação dos ex-secretários de Estado: Marcel de Cursi e Pedro Nadaf – ambos presos no Centro de Custódia da Capital (CCC), com o ex-prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães e com a empresa Aurora Construtora.

Conforme a denúncia do Tucano, o esquema contou com propina de R$ 4 milhões, destinado ao ser adversário político, por ter atuado em favor da empresa Caramuru, que recebeu incentivos fiscais ilegais.

Santos afirma que o esquema foi denunciado por Barbara Pinheiro, e seu esposo Marco Polo Pinheiro - irmão de Emanuel Pinheiro. Segundo ele, o casal o procurou e afirmou que Pinheiro tinha conhecimento do esquema.

A denúncia cita que a movimentação ocorreu em 2014, as vésperas das eleições. “Oportuno mencionar que toda a movimentação – pedido de incentivos, aprovação, emissão das notas fiscais e pagamentos, ocorreu em pleno período eleitoral no ano de 2014, o que poderia indicar que os recursos serviriam para utilização na campanha eleitoral, pois no mencionado pleito Emanuel Pinheiro foi candidato e elegeu deputado estadual” diz a denúncia.

A Caramuru Alimentos, segundo a denúncia, somente conseguiu enquadramento no Prodeic, após Emanuel Pinheiro atuar em favor da empresa junto à Secretaria de Industria e Comércio, à época sob o comando de Allan Zanatta.

“A participação consistia na atuação do deputado Emanuel Pinheiro para que fossem deferidos benefícios fiscais à empresa Caramuru Alimentos, sem a observância de todos os requisitos e trâmites legais, tendo recebido, pela atuação em prol da empresa, pagamentos na ordem de R$ 4 milhões oriundos da empresa, e que teriam sido creditados nas contas de empresas de propriedade do irmão do deputado Emanuel Pinheiro, senhor Marco Polo de Freitas Pinheiro e de sua esposa Barbara Freitas Pinheiro, assim como da irmã desta última, Fabíola Cássia de Noronha Sampaio” diz denúncia de Wilson Santos protocolada na Defaz/MT.

Vale destacar, que o ato que concedeu incentivos à empresa foi anulado em fevereiro deste ano pelo Pedro Taques (PSDB), após constatar que o mesmo foi realizado fora dos trâmites legais estabelecidos pelo Estado.

A denúncia diz ainda, que o recebimento dos valores por parte de Emanuel, pode caracterizar o crime de corrupção passiva.

 

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