O presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Fábio José Tardin – popular Fabinho (DEM), afirmou na manhã de hoje (17.08), em sessão ordinária, que os vereadores não darão mais cheque em branco para o prefeito Kalil Baracat (MDB), e que qualquer projeto que for encaminhado à Câmara só será votado com consciência e carimbado para melhorar o sistema de água e esgoto do município.
Fabinho usou a tribuna para criticar mais uma vez a gestão do presidente Carlos Alberto Simões à frente do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG). Segundo o democrata, infelizmente é uma realidade, mas o DAE conseguiu piorar na gestão do prefeito Kalil.
O presidente da Casa de Leis salientou que o município precisa de asfalto, mas a prioridade é resolver o problema da água, que é a dura e crua realidade. O parlamentar reforçou que não adianta o prefeito só emprestar dinheiro da Caixa Econômica, precisa colocar e resolver a dificuldade maior da cidade que é a falta de água.
“Eu venho falando lá atrás, que a culpa não é do prefeito Kalil que está há sete meses à frente da Prefeitura. Infelizmente passaram vários gestores e não fizeram o enfrentamento que deveria ser feito, não fizeram os investimentos necessários. Várzea Grande cresceu em torno de 8 a 9%, um crescimento fantástico, mas a população não suporta mais ficar sem a água, sem o líquido precioso da torneira”, enfatizou.
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Fabinho não parou com as críticas, e desta vez lembrou dos R$ 25 milhões doados pelo governador Mauro Mendes (DEM), em maio deste ano, para a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), que segundo ele vai sair “só Deus sabe quando”. Ele justificou que até hoje não moveram uma palha sequer, pois um ‘Governo gigante’ tem muitas demandas.
“Senhor governador Mauro Mendes olha aqui para Várzea Grande, ajude e faça um convênio com a Prefeitura e coloque alguém para fiscalizar se esse é o medo. Um Governo que tem mais de R$ 5 bilhões em caixa e oferecer R$ 25 milhões para Várzea Grande resolver o problema da água, e não vai conseguir, a Prefeitura vai ter que colocar lá em torno de R$ 12 milhões, pois a obra deve ficar em R$ 37 milhões", finalizou o presidente da Casa de Leis.
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