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Política Terça-feira, 30 de Maio de 2017, 17:15 - A | A

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Vias de Fato

Vereador de VG registra BO contra fiscal de tributos por agressão

Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Rogério Dakar

Vereador de VG registra BO contra fiscal de tributos por agressão

O vereador por Várzea Grande, Rogério França – popular Rogerinho Dakar (PV), em entrevista ao oticias, nesta terça-feira (30.05), confirmou que foi agredido pelo fiscal de tributos do município, Marcelo - conhecido como Marcelo "Tarumã". Segundo Dakar, na última sexta-feira (26.05), ele foi à Prefeitura para sanar uma dúvida referente a um amigo contribuinte - e se deparou com as agressões do servidor.

“Fui procurar o órgão competente para tirar uma dúvida sobre IPTU e Alvará. E chegando até o local, peguei uma senha e procurei um servidor chamado Piquitito, para ele me orientar. Até por ser o primeiro mandato, tem coisas que a gente ainda está apreendendo. Quando estou conversando com o servidor Pititico, este moço, que confesso que nem sabia que era fiscal, começou a me agredir verbalmente. Saímos do local, e em seguida ele veio atrás de mim e começou a me agredir verbalmente outra vez e depois fisicamente. Perguntei a ele, onde que ele queria chegar com aquela situação, me agredindo com diversos palavrões. A única coisa que falei a ele é que não iria me rebaixar, mas procuraria meus direitos legais. Toda a agressão foi feita em cima do projeto de lei encaminhado pelo executivo sobre VI (Verba Indenizatória). Perguntei onde ele queira chegar com isso, ele veio e deu um tapa em meu braço e partiu para vias de fato. Eu falei que ele deveria me respeitar por ser vereador do município, ser homem e cidadão. Foi o que fiz, levei ao conhecimento do Poder Executivo municipal, porque se ele trata um vereador dessa maneira, imagina um munícipe. E registrei um Boletim de Ocorrências contra ele por agressão verbal, física e moral”, relatou o parlamentar.

Ainda segundo Dakar, o fiscal teria ameaçado de acabar com ele e com todos os vereadores, fazendo uma fiscalização rigorosa nas empresas de propriedade dos parlamentares que votaram favoráveis ao projeto de lei do executivo, que aumenta o teto de arrecadação aos fiscais, para que eles tenham direito a Verba Indenizatória (VI), instituída em 2009, por meio de uma lei. Por conta disso, os vereadores irão apresentar na sessão desta quarta-feira (31.05), Moção de Repúdio ao fiscal de tributos, a pedido de Rogério.

De acordo com o vereador, a situação não foi pior, pela intervenção de alguns colegas de Marcelo que entraram na frente do servidor e o tiraram do local a fim de evitar mais confusão.

Questionado se a agressão teria alguma motivação por conta de fiscalização em sua empresa, o parlamentar disse que não, inclusive teria ido à Prefeitura para tirar dúvidas de um amigo "Sr. Paulo". E que não está mais a frente de sua empresa desde que assumiu o mandato em janeiro deste ano, e que seu irmão é quem está administrando. Ele disse também, que seu irmão havia comentado sobre a presença de fiscais na empresa, mas anterior a confusão de sexta-feira (26).

Outro lado - A Reportagem do oticias entrou em contato diversas vezes com o servidor Marcelo, mandou .whatsapp a ele, mas até o fechamento da matéria não houve retorno das ligações e tampouco das mensagens.

Fiscalização – O desentendimento entre fiscal e o vereador Rogerinho Dakar acabou gerando especulação que o motivo da briga teria sido uma fiscalização na empresa do vereador.

Em entrevista ao oticias, um fiscal de tributos (que terá o nome preservado a pedido) afirmou que não tem nada a ver com a fiscalização na empresa do parlamentar. Porém, o fiscal confirmou que a empresa do vereador está sendo fiscalizada, no entanto, não quis adiantar quais irregularidades foram constatadas, conforme comentários no Paço Couto Magalhães. O fiscal limitou-se a dizer que há alguns indícios de irregularidades, mas não tem como falar em valores antes da conclusão dos trabalhos.

Questionado se a fiscalização é em decorrência de retaliação ao corte da Verba Indenizatória (VI) dos fiscais, ele disse que não, contudo, confirmou que a prefeita Lucimar Campos (DEM) revogou uma lei de 2009, que concedia a verba, e a partir de setembro os fiscais somente terão direito caso consigam atingir a meta de R$ 7 milhões, que os fiscais consideram “impossível”.

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Rogério Dakar

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