O suplente de vereador por Cuiabá, Walter Maria de Arruda (PSDC), em entrevista ao VG Notícias nesta segunda-feira (25.08) negou que tenha agredido qualquer policial militar e afirmou que as acusações contra ele fazem parte de factóide criado pela Polícia Militar para “mascarar” uma operação, classifica por ele como “desastrosa”, realizada na noite desse domingo no bairro Jardim Cuiabá.
Segundo o parlamentar, no momento da confusão, que teria sido gerado pela suposta agressão verbal praticada por um jovem, identificado como Jonathan Jone da Silva Costa, 24 anos, ele estaria em sua residência, e não estava participando do tumulto.
Arruda afirmou que horas depois um policial militar, que seria seu amigo, ligou para ele e o informou que estava sendo acusado de ter agredido fisicamente um policial militar. “Como que eu o agredi, se no momento da confusão e eu não estava lá, e sim na minha casa”, declarou o suplente de vereador.
De acordo com ele, após o telefonema ele se dirigiu, em seu próprio carro, à delegacia para esclarecer os fatos. No local, ele questionou a “queixa crime” do militar e reafirmou que não tinha agredido ninguém. O suplente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde fez exames que comprovou que ele não apresentava nenhuma lesão nas mãos, que poderia evidenciar a suposta agressão.
Conforme ele, após prestar depoimento o delegado o liberou sem pagar qualquer tipo de fiança ou multa, mesmo ele sendo autuado por resistência a prisão e lesão corporal.
Arruda disse ainda, que irá ingressar com uma ação na Justiça para esclarecer os fatos e provar a sua inocência no caso. “Nunca agredi nenhum policial. Respeito a corporação da Polícia Militar e não teria coragem de agredir esses homens que zelam pela nossa segurança”, frisou o suplente.
Agressão aos Moradores – O suplente de vereador afirmou que no tumulto desse domingo (clique e confira), vários moradores foram agredidos pelos policiais militares que atenderam a ocorrência. Ainda segundo ele, o jovem agredido pelos policiais, não teria agredido verbalmente os militares.
“Os policias foram quem agrediram esse trabalhador, esse pai de família. Eles bateram covardemente nesse trabalhador. A família dele já está até preparando uma ação para que o Ministério Público e que a Corregedoria da Polícia Militar, investigue a forma de atuação dos policiais neste caso”, disse Walter Arruda.
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