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Política Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 14:29 - A | A

Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 14h:29 - A | A

dívida de campanha

Silval determinou cobrança de propina de R$ 18 milhões do VLT para pagar empresário de VG

Lucione Nazareth/ VG Notícias

ex-governador Silval Barbosa e o empresário João Carlos Simoni

A Operação Descarrilho desencadeada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) visando apurar supostos ilícitos relacionados ao contrato e a execução das obras do VLT, foi oriunda de delações do ex-secretário Pedro Nadaf e do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

De acordo com inquérito policial, divulgado pelo MPF, o ex-secretário Pedro Nadaf afirmou em delação premiada cobrança de propina no processo do modal.

Já em sua delação, o ex-governador negou ilegalidade na licitação para implantação do VLT, mas confirmou que após o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande vencer o certame, o então secretário da Secopa, Maurício Guimarães, negociou a cobrança de propina dos empreiteiros, no valor de 3% do contrato – o que representaria R$ 18 milhões já que o valor inicial do contrato era de R$ 600 milhões.

A propina teria sido negociada entre Magalhães e o representante da empresa CR Almeida (uma das empresas que compõe do Consórcio. No depoimento prestado ao MPF, Silval não conseguiu lembrar o nome do empresário que teria negociado o pagamento da propina, mas afirmou que o mesmo teria falecido entre 2012 e 2013. Logo após o falecimento desse representante, o diretor da empresa Arnaldo Manoel Antunes, assumiu as tratativas para o pagamento da vantagem indevida.

O peemedebista relatou que ficou acordado entre Arnaldo e Magalhães, com anuência do presidente do Conselho Administrativo do grupo CR Almeida, Marco Antônio Cassou, o pagamento da propina. Para efetuar os repasses dos valores, ficou acertado a subcontratação da empresa Constil, de propriedade do empresário João Carlos Simoni (ligado ao grupo político de Silval).

“ficou definido que o Consorcio VLT Cuiabá-Várzea Grande além de pagar os valores devidos pelos serviços efetivamente prestados de forma terceirizada (locação de máquinas e obras de terraplanagem), deveria pagar também um valor a maior referente aos "retornos" devidos ao Declarante (Silval) por cada medição realizada nas obras do VLT”, diz trecho extraído dos autos.

No depoimento, Silval não soube precisar o valor recebido a título de propina, mas que não chegou aos R$ 18 milhões acertados originalmente devido a não conclusão das obras e também pelo final do seu (Silval) mandato como governador em dezembro de 2014.

O ex-governador afirmou que o empresário João Carlos Simoni, emitia notas fiscais, a cada medição, com o valor recebido por sua empresa do Consócio VLT (pela prestação de serviço locação de máquinas), e nelas incluía os valores das propinas repassada pelos empreiteiros.

Barbosa negou que tenha recebido diretamente qualquer propina do Consórcio, embora tenha sido o beneficiário, e que todo dinheiro oriundo da propina foi direcionado para pagar um empréstimo realizado pelo seu grupo político junto a empresa Todeschini Construções e Terraplenagem Ltda, com sede em Várzea Grande, também de propriedade de João Carlos Simoni. O valor do empréstimo foi de R$ 29,5 milhões.

O empresário, segundo relatou o ex-governador, teria efetuado empréstimo perante ao Banco Rural para investir na sua campanha política de 2010.

Sobre os pagamentos, laudo de perícia Criminal, acostado nos autos, apontou que a empresa Cohabita Construções Ltda, com sede em Cuiabá, e tem como proprietários Aline Berghetti Simoni e Bruno Simoni, filhos do empresário João Carlos Simoni, foi a empresa que teria recebido os valores do Consórcio.

Os documentos apontam que no período compreendido entre 01/07/2012 e 13/03/2014, foram pagos R$ 16.2016.489,44 milhões a empresa dos filhos de João Carlos, “com destaque para diversos pagamentos, em valores altos e fechados”.

Todeschini
Nota Oficial 

Com o objetivo de esclarecer fatos importantes, uma das maiores fabricantes de móveis planejados da América Latina, a Todeschini S.A., com sede na cidade de Bento Gonçalves - RS, informa que não tem nenhum tipo de relação ou ligação, nem mesmo seus sócios, com a empresa de nome homônimo Todeschini Construções e Terraplanagem Ltda., que está sendo alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Descarrilhos.

A Todeschini S.A., empresa com 78 anos de existência, se orgulha de ter uma trajetória consolidada com base forte no trabalho desenvolvido com transparência, no pioneirismo, na solidez, na confiança e na credibilidade. Por tanto, reforça seu apoio a qualquer ação que guie o Brasil para um futuro mais ético, honesto e justo para os brasileiros.

 

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