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Política Sexta-feira, 09 de Agosto de 2013, 09:26 - A | A

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2013, 09h:26 - A | A

Serra: 'Fatos em emails da Siemens não aconteceram'

Nome de Serra é citado em email trocado entre executivos da Siemens.

do Brasil 247

Depois de envolvido com todas as letras no caso de fraudes em licitações de trens e metrô em São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) afirmou nesta sexta-feira 9 que "os fatos sugeridos nesse(s) email(s) de executivo(s) da Siemens não aconteceram". O tucano se refere, em nota publicada em sua página no Facebook, à acusação, pela multinacional alemã, de que Serra teria proposto um acordo à empresa a fim de não travar uma licitação da CPTM, que tratava da compra de 40 novos trens, em 2008.

Ao jornal Folha de S.Paulo, que publicou a denúncia da Siemens, Serra já havia negado qualquer encontro com executivos das empresas interessadas no contrato da CPTM e afirmado que a licitação havia sido limpa. Desta vez, ele reforça que o processo em si "foi uma verdadeira ação anti-cartel, de defesa do Estado e dos usuários de transportes". E que o Estado economizou à época cerca de R$ 200 milhões com a vitória da espanhola CAF, que teria oferecido o menor preço.

Leia abaixo a íntegra da nota de José Serra:

A concorrência para compra de 40 trens de São Paulo, realizada em 2008, foi uma verdadeira ação anti-cartel, de defesa do Estado e dos usuários de transportes.

Ganhou a CAF, uma empresa espanhola que ofereceu o menor preço. O Estado economizou cerca de 200 milhões de reais. E ganhou 40 trens novos, para transporte coletivo.

A Siemens, empresa alemã, ofereceu preços bem mais altos. Por isso perdeu, ficando em segundo lugar. Diga-se que não recebeu nenhum tipo de compensação. Não foi subcontratada nem ganhou contratos novos. Ou seja, os fatos sugeridos nesse(s) email(s) de executivo(s) da Siemens não aconteceram.

A fim de anular a concorrência, a Siemens entrou com vários recursos na esfera administrativa e na Justiça, mas não teve êxito. O Governo de São Paulo ganhou na instância final, do STJ. Prevaleceu então a concorrência realizada e os preços mais baixos.

O Banco Mundial, que financiou o projeto, supervisionou e aprovou toda a licitação.

Como se comprova com facilidade não houve nenhum acordo com empresas para limitar a concorrência. Pelo contrário, o governo e sua secretaria de Transportes Metropolitanos defenderam a concorrência e os preços menores, em benefício da população paulista.

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