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Política Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 09:10 - A | A

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 09h:10 - A | A

Senadora diz que assessor do Planalto é "mal-intencionado"

Assessor do Presidência disse que maioria dos ocupantes de terras vivem da extração da madeira, plantação de maconha e outros ilícitos

Uma ação de desocupação da terra indígena Awá-Guajá, no Maranhão, gerou troca de acusações entre a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), e o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maldos.

Na sexta-feira, data do início da desocupação, Maldos afirmou ao programa "Voz do Brasil", da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), que "a maioria dos ocupantes [...] vivem da extração da madeira, plantação de maconha e outros ilícitos, como já foi identificado há pouco tempo trabalho escravo na região".

"A gente tem uma crise humanitária, digamos, em que você, por um lado, [vê] povos indígenas sem contato algum com a nossa sociedade, ou um contato muito recente, e, por outro lado, representantes, digamos, da nossa sociedade, que são o que temos de mais criminoso."

Em nota divulgada ontem em nome da CNA, a senadora disse que o secretário é "mal-intencionado" e fez declarações "levianas, irresponsáveis e ideológicas", contra as quais "buscará as medidas judiciais cabíveis".

Para Kátia, afirmar "que os agricultores pobres, enxotados de suas terras pela Funai, são 'plantadores de maconha' configura violência ainda maior que a do despejo que lhes foi imposto". A ação de desocupação atende a uma decisão da Justiça Federal, que determinou a realocação das famílias em áreas para reforma agrária.

Procurado, Maldos alegou não ter a intenção de ofender ninguém. "A senadora deve ter sido induzida ao erro, porque o governo tem atuado para remover uma população de forma pacífica, de acordo com a lei."

O secretário reafirmou que os principais ilícitos na área invadida são referentes à extração ilegal de madeira —o governo não sabe, no entanto, quantos estão envolvidos na atividade criminosa, já que o fluxo de extrativistas é intermitente.

"Sabe-se que 32% da reserva, que é a última reserva florestal do Maranhão, foram devastados", disse Maldos, que também citou a apreensão na região, em novembro, de 80 kg de maconha cultivada ilegalmente.

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