O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), defendeu a decisão do Governo do Estado de transformar a escola estadual onde ocorreu o caso de agressões entre alunas, em Alto Araguaia, a 415 km de Cuiabá, em uma unidade cívico-militar. Ele afirmou que situações como a registrada não aconteceriam em escolas militares e disse que o problema mais grave é a presença de facções criminosas nas instituições de ensino. Segundo o gestor, ele próprio já esteve em unidades onde nomes de facções estavam pichados dentro de salas de aula.
Brunini elogiou a decisão do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, e disse que o modelo deveria ser expandido para todo o Estado, caso haja necessidade. “Se isso continuar acontecendo, coloca no Estado todo e vamos ver o que vai acontecer”, declarou em entrevista à imprensa na quinta-feira (07.08).
O prefeito também comentou as diferenças entre escolas cívico-militares e militares, afirmando que os pais aprovam a disciplina e a organização desse modelo. Ele criticou diretores e professores que, segundo ele, utilizam o espaço escolar para militância política e valorizam exemplos ligados ao tráfico de drogas, prostituição e desrespeito.
Sobre Cuiabá, Brunini disse que estuda terceirizar a gestão das escolas municipais e não descarta parcerias para implantação de unidades cívico-militares. A proposta inclui que diretores hoje afastados da sala de aula voltem a lecionar, com gestores contratados para a administração.
Em relação às críticas sobre acesso desigual ao modelo militar, o prefeito afirmou que existem escolas militares particulares em Cuiabá e que a escolha cabe aos pais. Ele ressaltou que o que as famílias buscam é disciplina, ordem e bons resultados acadêmicos. “Entre as dez melhores escolas de Mato Grosso, nenhuma é pública”, destacou.
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