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Política Segunda-feira, 24 de Outubro de 2022, 16:25 - A | A

Segunda-feira, 24 de Outubro de 2022, 16h:25 - A | A

"superbancada"

Sem desconsiderar desfiliação, Jayme cobra prós e contras da possível fusão entre União Brasil e PP

"É aquela velha história se eu não tiver satisfeito: vou ter que procurar outra agremiação partidária”, disse Jayme

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O senador Jayme Campos (União) não demonstrou satisfação com a possível fusão entre o partido União Brasil e o Partido Progressista (PP), que poderá resultar em uma superbancada no Congresso Nacional para a próxima legislatura. Segundo Jayme, embora as conversas já estejam bem adiantadas, em âmbito nacional, o correto é que ocorra uma discussão mais ampla entre os correligionários sobre a fusão.

“Eu acho que tem que ser uma discussão bem ampla, é obvio e evidente que eu imagino que não vai fazer de goela abaixo. Tem aquela velha história, os incomodados que se mudem. Se essa fusão, eventualmente, não for feita de uma maneira que possa contemplar todos os deputados e senadores, alguém terá que sair. Eu particularmente quero ver qual a formatação”, disse Jayme.

Campos não descarta a possibilidade de deixar a sigla, caso não tenha transparência e discussão no processo de fusão entre o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atualmente presidido pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. “Eu sou contra literalmente essa possível fusão, desde que ela seja discutida e mostrada quais os prós e os contras. É aquela velha história se eu não tiver satisfeito: vou ter que procurar outra agremiação partidária”, disse Jayme ao .

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Jayme classificou como uma tragédia a fusão, sem diálogo, entre DEM e PSL – que passou a formar o partido União Brasil. Segundo ele, a fusão que resultou no União Brasil somente atendeu interesses individuais de alguns companheiros por achar cômodo o fundo partidário.

“Essa fusão que houve lá atrás entre o DEM e o PSL, foi uma tragédia para nós, foi muito ruim porque não houve um diálogo, um entendimento. Precisava ter uma discussão bem mais ampla. E o que se percebe é que essa fusão foi em detrimento de interesse isolado e pontualmente de alguns companheiros nossos do DEM, que acharam bem melhor, tendo em vista o fundo partidário, muito mais cômodo. Essa fusão não foi esperada como todos tínhamos a sensação que poderia ser, com maior número de eleitos pelo partido. Eu, particularmente, confesso que não fiquei satisfeito”.

O senador reiterou seu apoio a redução do número de partidos no Brasil conquistada por meio da cláusula de barreira. Jayme destacou ainda há necessidades urgentes de discutir outras pautas como, por exemplo, a Reforma Tributária, a Reforma Política e a acabar com o Fundo Partidário. 

“Temos que reduzir o número de partido no Brasil? Temos! A clausula de barreira já foi um grande avanço, tanto é verdade que vai diminuir alguns partidos, ou seja, temos que ter no Brasil no máximo 10 partidos. Hoje vários partidinhos se transformaram num balcão de negócio. Temos que tomar medidas rápidas no Congresso e aprovar a Reforma Tributária, a Reforma Política, o próprio fundo partidário, que literalmente sou contra essa transferência de quase R$ 5 bilhões, dinheiro de impostos que sociedade paga para dar para candidatos, que muitas vezes não fazem bom uso do recurso que é transferido do suor do brasileiro. Esse pessoal muitas vezes tira proveito próprio”, criticou.

 

 

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