O secretário de Saúde de General Carneiro, Wikytor Winnicios de Souza Vilela, possuía um "mini" gabarito do concurso público realizado pela Câmara de General Carneiro, em que saiu vencedor para o cargo de agente administrativo com nota 93,00. Wikytor e outras duas pessoas foram presos pela Polícia Civil na Operação Aletheia realizada na última sexta-feira (20) para investigar fraude no concurso.
Além de Wykctor, foram presos o presidente da Câmara Janderson Lauro Pereira de Lacerda e Leonardo de Souza Neres, tesoureiro da Câmara, que também foi aprovado no concurso. Segundo a polícia civil, as aprovações ocorreram em troca de apoio político.
Durante a busca e apreensão realizada na casa de Wikytor, a polícia encontrou o gabarito oficial da prova e uma série de folhas com a sequência exata das respostas redigidas mais de 10 vezes. Além disso, os investigadores também localizaram a impressão da sequência do gabarito em uma folha A4 em diversos tamanhos.
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Segundo a polícia, Wikytor estava tentando "colar" durante a prova, tentando reduzir ao máximo o tamanho da cola para que podesse passasse despercebida. Caso não desse certo, ele teria tentado decorar as respostas ao repetir a sequência das opções corretas das questões.
"Esse material reforça a fundada suspeita de que WICKYTOR realmente tinha o gabarito oficial antes da prova e que ele estava tentando memorizar a sequência do gabarito, caso não conseguisse êxito em utilizar o material impresso para colar durante a prova", afirmou a polícia em relatório de investigação obtido pela reportagem do 
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Ao ser questionado pelos policiais a razão de ter redigido as respostas várias vezes e porque tentou reduzir o tamanho do gabarito em uma folha A4, Wikytor declarou que estava fazendo uma "brincadeira" com amigos que sabiam de seu envolvimento na "polêmica" do concurso público.
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