O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, classificou como “situação isolada” a aglomeração de pessoas no primeiro dia de reabertura de bares e demais estabelecimento comerciais não essenciais em Cuiabá. A declaração ocorreu durante entrevista a Rádio Nativa, em Cuiabá, nesta terça-feira (28.07).
“O que aconteceu nesse fim de semana foi a questão de duas casas noturnas que realmente não respeitaram as regras de vigilância sanitária e esses vídeos rodaram o Estado de Mato Grosso e inclusive o Brasil como um todo”, disse, se referindo à matéria exibida no Jornal Hoje, nessa segunda-feira (27.07).
Segundo Mauro Carvalho, apesar do ocorrido, não é possível punir todo o comércio considerado não essencial, devido a atitude de estabelecimentos que optaram por não cumprir as medidas preventivas aos avanços da Covid-19.“Nós não podemos pegar duas situações isoladas e querer penalizar todo um segmento e uma sociedade”.
Carvalho afirmou que medidas estão sendo tomadas em relação a esses estabelecimentos. Além disso, segundo ele, o Governo está dando apoio à baixada cuiabana e todos aos municípios do Estado - para garantir o cumprimento das regras da vigilância sanitária.
O secretário ainda criticou a quarentena obrigatória que, antes da publicação do decreto estadual, impedia a reabertura dos serviços não essenciais em Cuiabá e Várzea Grande. Para ele, tudo não passava de uma hipocrisia, já que todos os demais estabelecimentos estavam abertos.
“Era o lockdown da hipocrisia, quem estava pagando a conta eram três ou quatro segmentos. Qual outra atividades estava fechada até este decreto? Nenhuma, todas estavam funcionando normalmente. [...] Eles são os únicos responsáveis pelos índices de contaminação? Era um negócio totalmente injusto, você saia em Cuiabá e Várzea Grande e estava tudo aberto, as únicas que estavam fechadas eram as lojas de roupa, sapatos, eletrodomésticos, bares restaurantes e lanchonetes, o resto estava tudo aberto, que hipocrisia é essa?”, questionou.
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