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Política Segunda-feira, 07 de Janeiro de 2013, 12:58 - A | A

Segunda-feira, 07 de Janeiro de 2013, 12h:58 - A | A

Infidelidade

PSD/VG notifica judicialmente vereadores “infiéis”; Parlamentares podem ser expulsos da sigla e até perderem mandato

Vereadores do PSD podem ter mita dor de cabeça por não acatarem resolução do partido. Sigla ingressou com ação na Justiça contra infidelidade partidária.

por Rojane Marta/VG Notícias

 

O Partido Social Democrático de Várzea Grande (PSD/VG), por meio do presidente municipal, Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli -, notificou judicialmente os três vereadores infiéis da sigla: Pedro Paulo Tolares – o Pedrinho, Antonio Gonçalo Pedroso Maninho de Barros e Benedito Francisco Curvo – o Chico Curvo.

A notificação foi protocolada na quinta-feira (03.01) na Terceira Vara Cível do município, de responsabilidade do juiz Luis Otávio Pereira Marques.

Os vereadores são acusados de infidelidade partidária, por terem votado contra o colega do PSD na eleição da Mesa Diretora da Câmara municipal para o biênio 2013/2014.

A sigla lançou o vereador Wanderley Cerqueira à Presidência da Casa, porém, o “trio” votou no candidato Waldir Bento – o Dr. Waldir (PMDB), que é da base aliada do prefeito Walace Guimarães (PMDB).

Vale destacar, que antes da eleição da Mesa Diretora, os três vereadores já haviam sido notificados pelo PSD/VG, por meio de uma resolução deliberativa, sob uma possível punição, caso não declarassem apoio a Cerqueira. Porém, mesmo correndo o risco de serem expulsos do partido e até perdem o mandato, os vereadores “ignoraram” a decisão do diretório e votaram no médico Waldir Bento – que venceu por 13 votos favoráveis e oito contra.

Conforme consta na Ação Cautelar de Notificação Judicial para Expressar Determinação Partidária, os “infiéis” podem ser expulsos do partido e ter a filiação partidária cancelada, resultando a consequente perda do mandato.

Outro lado: O procurador jurídico do Diretório Regional do PSD de Mato Grosso, Hélio Ramos, disse à reportagem do VG Notícias, que não estava inteirado do assunto - por conta de ter ficado fora de Cuiabá acompanhando posse de outros prefeitos no interior. Ele disse ainda, que teria que falar com sua equipe para saber os procedimentos que adotados.

Mesmo assim, Ramos, afirmou que não estava autorizado a prestar nenhuma informação à imprensa - por questão de ética e acordo entre as partes (advogado e cliente). Segundo ele, quem deve falar sobre o assunto é o presidente estadual da sigla, vice-governador Chico Daltro. Porém, a reportagem entrou em contato com o número fornecido pelo procurador e ninguém atendeu a ligação até o fechamento da matéria.

 

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