O senador da República, Jayme Campos (DEM) em entrevista exclusiva ao oticias nessa segunda-feira (24.08) afirmou que não irá recuar seu apoio ao pré-candidato ao Senado Federal, Nilson Leitão (PSDB) na eleição suplementar, marcada para o dia 15 de novembro.
Jayme disse que concorda com as declarações do correligionário, governador Mauro Mendes (DEM) de que a decisão pela aliança não é do Mauro Mendes, nem da família Campos, mas dos 70 membros do Diretório Estadual do Democratas.
“Já apoiamos o Nilson Leitão, todavia foi o único candidato que se manifestou o desejo de ter o Júlio Campos como suplente, ele fez uma proposta, protocolamos no mesmo dia na mão do presidente Fábio Garcia e é exatamente o que nós queremos que o partido decida. Agora, nós tomamos a decisão porque foi o único respeitoso, que procurou Júlio, que me procurou, então, eu acho que isso é Democrático”, afirmou o senador.
Segundo Jayme, como ninguém se manifestou, o partido não poderia ficar esperando: “Nós não poderíamos ficar a mercê, esperando quem vinha nos convidar. Então, eu acho que é um direito de Júlio Campos na medida que no dia 26 de abril ele seria o candidato a senador, mas houve a pandemia e suspendeu a eleição”, justificou.
Questionado sobre a hipótese de o Diretório ter um posicionamento diferente, Jayme não hesitou: “Contra! Está fora, uai se ele perder a eleição de uma forma consensual vai por voto, se ele perder, tem que respeitar a decisão da maioria, isso é mínimo”, destacou.
Entretanto, o senador deixou claro que não será tão fácil retirar o apoio de Nilson Leitão, considerando a alternativa de “brigar” na Convenção. Ele destaca que o presidente da sigla irá marcar uma data da Convenção, que tem 10 dias para realização.
“Eu espero que não chegamos a tal ponto de ter que ir para a Convenção e disputar a Convenção. Eu acho que Júlio Campos tem o direito de ser ao menos o suplente já que ele foi muito humilde, muito modesto de aceitar a participar com a sua trajetória, governador, senador, prefeito, imagina, temos uma história em Mato Grosso”, enfatizou.
O democrata voltou a lembrar que Mauro, mesmo com Júlio candidato em abril, manifestou apoio para outro nome: “Até porque o governador já tinha manifestado que iria apoiar Pivetta ou Fávaro, desta feita está fazendo a mesma coisa, quer dizer, não temos direito a nada, não é possível! Você vai me desculpar. Com todo respeito eu afirmei para o governador que nosso carro não tem marcha ré, só para frente. Independente do resultado, se eventualmente nos formos bater chapa na convenção, só para frente, já definimos”, finalizou.
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