O projeto de lei que propõe o aumento no número de deputados federais de 513 para 531 será votado nesta quarta-feira (25.06) no Senado Federal. A medida, que manteria o tamanho das bancadas dos Estados que deveriam perder cadeiras com base no Censo de 2022, passaria a valer a partir da legislatura de 2027.
Para o presidente estadual do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, a proposta dificilmente será aprovada pelos senadores. Ele defende uma redistribuição das vagas, com base nos dados populacionais atualizados, em vez de um aumento no número total de parlamentares.
“Acho que dificilmente essa proposta passará no Senado. O que tem que acontecer é a redistribuição das vagas. Não podemos aumentar o custo da máquina pública. Os 513 deputados já são suficientes. Essa proposta de aumentar o número de cadeiras não é decente”, criticou.
Segundo estimativas da Câmara dos Deputados, o impacto financeiro da proposta seria de R$ 64,8 milhões. Além disso, nos Estados que ganharem cadeiras na Câmara Federal, haverá aumento proporcional também nas Assembleias Legislativas. No caso de Mato Grosso, por exemplo, o número de deputados estaduais passaria de 24 para 30.
Ananias argumenta que os Estados que mais contribuem para o desenvolvimento nacional, como Mato Grosso, devem ser os beneficiados com mais representatividade. “Temos que redistribuir as vagas com base na capacidade de crescimento e contribuição para o Brasil. Mato Grosso é um exemplo disso”, concluiu.
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