O deputado estadual Paulo Araújo (PP) negou durante entrevista nessa quarta-feira (14.12), que se referia ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) no áudio vazado durante a sessão ordinária apontando perseguição.
Segundo Paulo Araújo, as palavras, "o que esse cara me perseguiu, o que esse cara me arrebentou", se tratavam de uma conversa com um colega de partido sobre um ex-aliado do médio norte, que não teve o nome citado.
“Eu estava conversando com um companheiro do interior do Estado de Mato Grosso de uma cidade do médio norte. Era um ex-aliado que queria voltar ao comando do partido, foi uma tremenda de uma coincidência”, explicou.
Porém, o deputado afirmou que o sistema colapsou seguindo com as críticas à Saúde de Cuiabá, que está na mira do Ministério Público, com um pedido de intervenção na Saúde. Para o deputado, Emanuel devia assumir a falta de capacidade de gerir o sistema público de saúde de Cuiabá.
Não tenho problema pessoal com Emanuel, estamos falando de vida, do sistema público de saúde
“Agora é lógico, a Prefeitura vai querer usar isso, para querer diminuir aquilo que ele sabe, se o prefeito fosse um pouco mais sério e responsável chegava num momento e fazia análise, que é a análise técnica e falava: realmente eu perdi a condição de conduzir o sistema público de Saúde, eu preciso salvar vidas, como sou responsável eu devolvo para o ente, para poder recuperar essa condição e posteriormente assim que recuperar a credibilidade, a autoestima, assim que voltar a gerir na plenitude devolver para o gestor local”, disse o deputado.
Apesar das críticas, Paulo Araújo nega que esteja "em rota de colisão" com o prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo ele, emendas do senador Carlos Fávaro (PSD) foram enviadas à Capital, mas o cenário continua o mesmo: “A minha relação com Emanuel é normal, tranquila como sempre foi. Eu fui reeleito para fiscalizar e legislar, o meu celular recebe diariamente 500, mil mensagens de reclamações da saúde de Cuiabá e do interior de Mato Grosso como um todo.”
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